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Dia
Mundial sem Tabaco
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Nestes 31
de maio, é comemorado o Dia Mundial sem Tabaco. O tabagismo é considerado pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo
o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta, ou 1,2 bilhão
de pessoas (1 bilhão de homens e 200 milhões de mulheres), seja fumante.
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Pesquisas
comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da
população feminina no mundo fumam. Enquanto nos países em desenvolvimento os
fumantes são 48% da população masculina e 7% da população feminina, nos países
desenvolvidos a participação das mulheres mais do que triplica: 42% dos homens
e 24% das mulheres têm o vício.
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O total
de mortes pelo uso do tabaco atingiu o patamar de 4,9 milhões por ano, o que
corresponde a mais de 10 mil óbitos por dia. Caso as atuais tendências de expansão
do consumo sejam mantidas, esses números devem aumentar para 10 milhões de
mortes anuais por volta do ano 2030, sendo metade de indivíduos em idade
produtiva, entre 35 e 69 anos.
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Impacto do tabagismo na mulher
As principais causas de morte na população feminina hoje são, em primeiro lugar, as doenças cardiovasculares; em segundo, as neoplasias – câncer de mama, pulmão e colo do útero –; e em terceiro, as doenças respiratórias.
As principais causas de morte na população feminina hoje são, em primeiro lugar, as doenças cardiovasculares; em segundo, as neoplasias – câncer de mama, pulmão e colo do útero –; e em terceiro, as doenças respiratórias.
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É
possível perceber que essas três causas estão relacionadas ao fumo, sendo que o
câncer de mama, responsável pela maioria das mortes de mulheres, já foi
ultrapassado em incidência pelo de pulmão em diversos países desenvolvidos.
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Mulheres
que fumam dois ou mais maços de cigarro por dia têm 20 vezes mais chances de
morrer de câncer de pulmão do que as que não fumam. Calcula-se que o tabagismo
seja responsável por 40% dos óbitos em mulheres com menos de 65 anos e por 10%
das mortes por doenças coronarianas em mulheres com mais de 65 anos.
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As
fumantes que não usam métodos contraceptivos hormonais reduzem a taxa de
fertilidade de 75% para 57%, pelas altas taxas de concentração da nicotina nos
ovários. Já as mulheres que tomam pílula têm maior risco de doenças do sistema
circulatório, com 39% mais chances de desenvolver doenças coronarianas e 22%
mais risco de acidentes vasculares cerebrais (AVC).
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Além
disso, fumar durante a gravidez traz sérios riscos. Abortos espontâneos,
nascimentos prematuros, bebês de baixo peso, mortes fetais e de recém-nascidos,
complicações com a placenta e episódios de hemorragia ocorrem mais
frequentemente quando a mulher é fumante. Esses problemas se devem,
principalmente, aos efeitos do monóxido de carbono e da nicotina exercidos
sobre o feto, após a absorção pelo organismo da mãe.
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Entre as
mulheres que convivem com fumantes, principalmente os maridos, há um risco 30%
maior de desenvolver câncer de pulmão em relação àquelas cujos parceiros não
fumam.
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O
cigarro impacta, ainda, a pele, os cabelos e os dentes. Uma vez abandonado, o
risco de doença cardíaca começa a cair. Após um ano, os riscos diminuem
pela metade e, após dez anos, atingem o mesmo nível daquelas pessoas que nunca
fumaram.
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Segundo a
mais recente pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que é coordenada pelo Ministério
da Saúde e traça um perfil dos hábitos que influenciam a saúde do brasileiro em
27 cidades, a frequência média de fumantes era de 15,1% em 2010. E o número de
ex-fumantes no país era maior entre os homens (26%) do que entre as mulheres
(18,6%).Fonte: Do G1 S.Paulo.
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