segunda-feira, 28 de maio de 2012

FILHOS DE MÃES COM MAIS DE 40 ANOS


Filhos de mães com mais de 40 anos são mais inteligentes e saudáveis, diz pesquisa.
Uma boa notícia para as mães que estão adiando a maternidade: um estudo realizado pelo Instituto de Saúde Infantil de Londres e Colégio Birkbeck, da Universidade de Londres, afirma que filhos de mulheres com mais de 40 anos são mais saudáveis, mais inteligentes e menos propensos a ter acidentes do que as das mães mais jovens.
+ Conheça os perigos, cuidados e benefícios da gravidez depois dos 40 anos
Essas crianças, diz a pesquisa, desenvolveram um maior vocabulário, conseguindo assim, pontuações mais altas em testes de QI (quociente de inteligência). Eles também apresentaram menor risco de obesidade. O trabalho revelou ainda que as mulheres, por terem uma maior experiência de vida, conseguem uma maior ligação com os filhos, desempenhando melhor o seu papel.
De acordo com o estudo, o número de mães que tiveram filhos com idade superior a 40 anos aumentou de 15 mil em 2000 para 27 mil em 2010. A publicidade negativa em torno do aumento de mães mais velhas foi baseada nos riscos físicos da gravidez e do parto, apesar disso, faltava verificar o impacto disso na criação das crianças. “Temos provas claras de que existem resultados mais desejáveis para as crianças de mães mais velhas em comparação com aquelas mais mulheres mais jovens”, disse o Doutor Alastair Sutcliffe, um dos responsáveis pelo trabalho. Aurora Aguiar .Fonte www.daquidali.com.br





Auge da felicidade materna é atingido quando filho tem 6 meses, diz pesquisa

Mãe nenhuma se recusa a descrever a felicidade que se sente ao ter um filho. Ainda mais nos primeiros meses de vida da criança, não é? Pois de acordo com um estudo norueguês feito pelo instituto de saúde pública do país, as mulheres atingem um pico de satisfação quando seus filhos atingem os seis meses de idade.
"Observamos dois tipos de satisfação da mulher: com o parceiro e satisfação geral com vida - ambos durante a gravidez e mais tarde na infância do filho e até os seus primeiros passos”, disse ao pesquisador Ragnhild Bang Nes, que comandou o estudo com 60 mil grávidas, ao Science Daily.
Para o pesquisador, a satisfação da mulher cresce junto com o desenvolvimento da criança e atinge seu pico aos seis meses do bebê. “De fato, nesta época o bebê já está mais entrosado com a mãe do que nos primeiros dias após seu nascimento. A mulher, por outro lado, se encontra mais relaxada e adaptada à novidade”, explicou o pesquisador.
O inverso, ainda segundo a pesquisa, ocorre quando a criança chega aos 3 anos de idade.  “Com o passar do tempo, o que é natural, a criança começa a testar os pais, seus limites- com birras, malcriações-, e tudo isso pode transformar em alguns momentos mais tensos”.
Longo estudo
O resultado é fruto de uma pesquisa feita com 60 mil mulheres, que foram analisadas na 19ª a na 30ª semanas de gestação e depois do nascimento de seus filhos, quando as crianças estavam com seis meses e 3 anos de idade.
O estudo mostrou, ainda, que a satisfação da mulher com a vida em geral também está ligada à qualidade de relacionamento que tem com o companheiro. Apesar de existir um declínio da satisfação dela entre essas faixas etárias do filho, a relação com o parceiro durante a gravidez tem papel fundamental na felicidade da mãe três anos e cinco meses após o nascimento do filho.

Redação DaquiDali








Conheça os perigos, cuidados e benefícios da gravidez depois dos 40 anos.
Estudos, trabalho, sonhos, vontade de cuidar do corpo, dificuldade de encontrar o parceiro ideal ou até de engravidar... Seja qual for o motivo, as brasileiras estão demorando mais (ou seria esperando?) para ter filhos. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de mães com mais de 40 anos no Brasil cresceu 27%, entre 1991 e 2000.
A psicóloga especialista em casais e família e autora do livro “E agora, o que fazer? A difícil arte de criar os filhos” (Ed. Ágora), Magdalena Ramos, conta que a mulher de hoje procura primeiro estar bem posicionada na vida. “Ela busca um melhor desempenho profissional e também a realização econômica para estar mais tranquila na hora da gravidez”.
Esse mercado de trabalho competitivo pode exigir maior experiência na hora do contrato, porém o corpo não segue a mesma lógica. Segundo Karina Zulli, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, a fertilidade mensal de um casal varia entre 20-25%, e a idade da mulher é que determina a diminuição destes valores, sendo que após os 35 anos a queda passa a ser significativa: 18% aos 35 até 3-4% aos 43 anos.
Engravidar depois dos 35 anos pode trazer problemas tanto à mãe quanto ao bebê. “Os riscos se devem não somente à dificuldade de engravidar, como da maior incidência de doenças genéticas maternas e fetais”, afirma Karina. Segundo ela, a hipertensão, a diabetes e as doenças autoimunes tornam-se mais frequentes nas pacientes no decorrer da idade. Além disso, os óvulos também já estão mais velhos e, por isso, a incidência de alterações genéticas fetais aumenta, elevando as chances de aborto. A obstetra dá um exemplo: “a Síndrome de Down, incide em 1 para cada 500 mulheres até os 35 anos, atingindo 1 para cada 40, até os 44”.
Diante disso, é muito importante que a mulher faça o pré-natal. Cuidados assistenciais à mãe e ao desenvolvimento do bebê requerem mais atenção e os exames e as consultas médicas são feitos em períodos mais curtos.
Benefícios no processo
Apesar dos riscos há vantagens em se engravidar numa idade mais madura. “Estudos comprovam que a mulher mais velha tem mais sabedoria e toma decisões melhores em relação aos cuidados e educação dos filhos”, comenta a Dra. Karina. Isso não significa, no entanto, que ela não ficará apreensiva. “A mãe de primeira viagem vai sempre ser a mãe de primeira viagem”, diz a psicóloga Magdalena. Segundo a psicóloga, a mulher vai se sentir insegura e dúvidas sempre irão aparecer. “Até mesmo a mulher que já teve outros filhos, e que está mais preparada, apesar de madura, não se sentirá completamente segura”. Fonte: www.daquidali.com.br

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