quarta-feira, 27 de maio de 2009

Zé Clemente, Deputado George Clemente (centro) Nego da Serra e Jaminho, em recente visita a União.
Rio Canhoto - Laje - ao fundo matriz de São José, padroeiro local



D Nilda, vereador Bruno, desembargador Otávio Praxedes e o irmão Zé Praxedes
Dr Elaine Oliveira, desembargador Otávio Leão Praxedes e esposa; advogados Rubens e Lucimar Vasconcelos



D Nilda, mãe do desembargador, D Carminha, Desembargador Otávio Leão Praxedes, mãe do advogado Toinho e Nilda, irmã do desembargador Otávio

VEM AÍ, O DIA DO MEIO AMBIENTE


Olá amigos! Recentemente participei de um curso incrível: fabricação de móveis de garrafa pet. O curso foi promovido pelo Sesc Poço, em Maceió, lá aprendemos a fazer todos os tipos de móveis a partir de garrafas descartáveis (pet). Aproxima-se o dia do meio ambiente (05/06) e junto a ele vem as preocupações com o planeta, mas essas preocupações de nada serve se só for por um dia, essa preocupação tem que ser de todos a cada instante de sua vida, para que possamos juntos buscar alternativas para melhorar a interação ser humano versos meio ambiente.

O homem precisa ter a convicção de que é parte da natureza e não o dono dela, para que possamos viver em harmonia, em equilíbrio com o meio ambiente. Cada um tem que fazer a sua parte, não esperar apenas pelos gestores. Economizado água, energia, evitando o consumismo, reciclando... São atos que precisamos por em prática em nosso dia a dia, pois além de pagarmos menos por esses serviços, estamos contribuindo de forma considerável para a preservação de nossas vidas e da vida de nosso planeta. Faça a sua parte, acredite que juntos poderemos construir um mundo melhor!

Por Professor Nivaldo José Vieira Marinho (Química UFAL/UFRN)

AS PRIMEIRAS ESCOLAS DE UNIÃO

No final do século XIX e início do século XX, havia somente duas escolas na pequena União. Uma era a escola da professora Mocinha Medeiros (Filomena Medeiros) e a outra era do Professor Juazeiro (Fernando Juazeiro). Ambas recomendáveis.

Naquela época, o ensino era de um primarismo pedagógico de fazer pena. Aprendia-se de oitiva, cantando-se a tabuada, num alarido insuportável. Usava-se como instrumento educativo a palmatória. Os bolos eram dados pelo professor a cada erro praticado pelo aluno desatento ou incapaz. Quando se tratava de indisciplina ou má ação, esse castigo assumia proporções humilhantes. Havia também nas sabatinas a aplicação de bolo pelos próprios alunos. Isso mesmo, a palmatória passava de mão em mão e usava-a contra o colega aquele que o corrigisse do erro.

Assim, naquela época, a escola não era lugar que os meninos desejavam conhecer. Naquele tempo, não havia o jardim de infância e ignorava-se a escola ativa. E os castigos morais eram vexatórios. Por não saber a lição, a criança estava sujeita a usar perante a classe enormes orelhas de burro ou ficar de rosto colado à parede, imóvel, durante o tempo que o professor achasse necessário. Na escola de Dona Mocinha isto não ocorria. Mas na escola do Professor Juazeiro acontecia.

A escola de Dona Mocinha ocupava uma ampla sala, ao fundo da qual havia um grande quadro-negro, ladeado pelas mesas das professoras. Dona Mocinha, que era a doçura em pessoa, tinha uma auxiliar, bastante nova, a professora Argemira, mulher de extraordinária paciência, principalmente com os meninos que iam à escola pela primeira vez. Era ela quem ensinava o abc. Foi Dona Mocinha quem alfabetizou Jorge de Lima e Povina Cavalcanti.
A escola do Professor Fernando Juazeiro era a preferida pelos pais de meninos insubordinados e lá a palmatória funcionava com mais freqüência e ardor.

Fonte: Volta à Infância - Memórias, Rio de Janeiro, Editora José Olympio, INL, 1972. Cavalcanti, Carlos Povina.

BUSTO DE CARLOS GOMES DE BARROS ..

FOTO: José Marcelo, estudante de Geografia da UNEAL
Busto em homenagem ao Drº Carlos Gomes de Barros, ex-deputado federal por Alagoas. Ele é irmão do ex-governador Antônio Gomes de Barros e, porventura, tio do também ex-governador, Manoel Gomes de Barros. O busto em sua homenagem fica na escola que recebeu seu nome, a Escola Estadual Carlos Gomes de Barros, situada na Avenida João Lyra Filho, que faz parte do Bairro Roberto Correia de Araújo

OS VELÓRIOS DE ANTIGAMENTE EM NOSSA TERRA

O velório, do final do século XIX e início do século XX, em União, era quase parecido com os de hoje, ou seja, passava-se a noite em claro velando o defunto e a família do morto, vizinhos e amigos enchiam a casa, enquanto as mulheres entoavam um canto de carpideiras. Mas tinham umas coisas bem diferentes dos velórios de hoje em dia... quer saber qual?

O velório se chamava quarto de defunto, nome estranho, num é? E nele era servido aguardente e cachimbo aos presentes. Aguardente? Cachimbo? Pois é, o cachimbo era uma bebida feita a base de cachaça e mel de abelha e só os homens a bebiam. As mulheres bebiam o vinho de jenipapo, que era uma especialidade da terra.

De manhã muitos cambaleavam, mas não de sono, e sim pela quantidade de álcool ingerido. Eu acho que essa era uma forma de afastar a tristeza dos presentes..E tem mais, se a morte fosse de assassinato, já que União era muito perigosa, e se soubesse quem foi o assassino, o enterro teria que passar pela frente da residência do assassino. Macabro não é? Mas isso fazia parte da cultura de União.

Fonte: Volta à Infância - Memórias, Rio de Janeiro, Editora José Olympio, INL, 1972. Cavalcanti, Carlos Povina.