quarta-feira, 27 de maio de 2009
VEM AÍ, O DIA DO MEIO AMBIENTE
Olá amigos! Recentemente participei de um curso incrível: fabricação de móveis de garrafa pet. O curso foi promovido pelo Sesc Poço, em Maceió, lá aprendemos a fazer todos os tipos de móveis a partir de garrafas descartáveis (pet). Aproxima-se o dia do meio ambiente (05/06) e junto a ele vem as preocupações com o planeta, mas essas preocupações de nada serve se só for por um dia, essa preocupação tem que ser de todos a cada instante de sua vida, para que possamos juntos buscar alternativas para melhorar a interação ser humano versos meio ambiente.
O homem precisa ter a convicção de que é parte da natureza e não o dono dela, para que possamos viver em harmonia, em equilíbrio com o meio ambiente. Cada um tem que fazer a sua parte, não esperar apenas pelos gestores. Economizado água, energia, evitando o consumismo, reciclando... São atos que precisamos por em prática em nosso dia a dia, pois além de pagarmos menos por esses serviços, estamos contribuindo de forma considerável para a preservação de nossas vidas e da vida de nosso planeta. Faça a sua parte, acredite que juntos poderemos construir um mundo melhor!
Por Professor Nivaldo José Vieira Marinho (Química UFAL/UFRN)
AS PRIMEIRAS ESCOLAS DE UNIÃO
Naquela época, o ensino era de um primarismo pedagógico de fazer pena. Aprendia-se de oitiva, cantando-se a tabuada, num alarido insuportável. Usava-se como instrumento educativo a palmatória. Os bolos eram dados pelo professor a cada erro praticado pelo aluno desatento ou incapaz. Quando se tratava de indisciplina ou má ação, esse castigo assumia proporções humilhantes. Havia também nas sabatinas a aplicação de bolo pelos próprios alunos. Isso mesmo, a palmatória passava de mão em mão e usava-a contra o colega aquele que o corrigisse do erro.
Assim, naquela época, a escola não era lugar que os meninos desejavam conhecer. Naquele tempo, não havia o jardim de infância e ignorava-se a escola ativa. E os castigos morais eram vexatórios. Por não saber a lição, a criança estava sujeita a usar perante a classe enormes orelhas de burro ou ficar de rosto colado à parede, imóvel, durante o tempo que o professor achasse necessário. Na escola de Dona Mocinha isto não ocorria. Mas na escola do Professor Juazeiro acontecia.
A escola de Dona Mocinha ocupava uma ampla sala, ao fundo da qual havia um grande quadro-negro, ladeado pelas mesas das professoras. Dona Mocinha, que era a doçura em pessoa, tinha uma auxiliar, bastante nova, a professora Argemira, mulher de extraordinária paciência, principalmente com os meninos que iam à escola pela primeira vez. Era ela quem ensinava o abc. Foi Dona Mocinha quem alfabetizou Jorge de Lima e Povina Cavalcanti.
A escola do Professor Fernando Juazeiro era a preferida pelos pais de meninos insubordinados e lá a palmatória funcionava com mais freqüência e ardor.
Fonte: Volta à Infância - Memórias, Rio de Janeiro, Editora José Olympio, INL, 1972. Cavalcanti, Carlos Povina.
BUSTO DE CARLOS GOMES DE BARROS ..
OS VELÓRIOS DE ANTIGAMENTE EM NOSSA TERRA
O velório se chamava quarto de defunto, nome estranho, num é? E nele era servido aguardente e cachimbo aos presentes. Aguardente? Cachimbo? Pois é, o cachimbo era uma bebida feita a base de cachaça e mel de abelha e só os homens a bebiam. As mulheres bebiam o vinho de jenipapo, que era uma especialidade da terra.
De manhã muitos cambaleavam, mas não de sono, e sim pela quantidade de álcool ingerido. Eu acho que essa era uma forma de afastar a tristeza dos presentes..E tem mais, se a morte fosse de assassinato, já que União era muito perigosa, e se soubesse quem foi o assassino, o enterro teria que passar pela frente da residência do assassino. Macabro não é? Mas isso fazia parte da cultura de União.
Fonte: Volta à Infância - Memórias, Rio de Janeiro, Editora José Olympio, INL, 1972. Cavalcanti, Carlos Povina.