segunda-feira, 16 de abril de 2012

ETIQUETA

ETIQUETA

BOAS MANEIRAS

APRESENTAÇÃO

Em Etiqueta, apresentação é o ato pelo qual o relacionamento social entre pessoas se inicia, mediante a informação de suas identidades e de seus interesses, e é o ponto de partida para conversação e amizade. Apresentar-se a alguém, ser apresentado, ou apresentar outro a um terceiro como intermediário no ato, obedecem a certas regras de Etiqueta e normas de Boas-maneiras em qualquer ocasião. Nas apresentações, o modo correto de serem feitas e as regras de precedência comentadas na página Importância e Precedência. Caem no âmbito da Etiqueta, e no âmbito de Boas-maneiras quanto à sua oportunidade, atenção e expressão de sentimentos.

Ao apresentar uma pessoa a outra, apresenta-se sempre a pessoa menos importante a mais importante. Como dito na página Importância e Precedência, a mulher é do ponto de vista da Etiqueta e de Boas-maneiras, mais importante que o homem. Mesmo entre jovens, e até nas apresentações mais informais, a primazia do sexo feminino pode ser observada. Assim, apresenta-se um homem a uma mulher, alguém a uma autoridade, uma pessoa moça a uma mais velha, etc. A que recebe a apresentação estende a mão à que lhe é apresentada ou faz um aceno de boas vindas, e faz a primeira saudação: "Como está?" (quando a pessoa apresentada é uma senhora), ou "Muito prazer" (para homens e jovens de ambos os sexos) ou ainda um simples "Oi!", entre os mais jovens. O apresentado responde do modo como foi cumprimentado ou diz – como é o mais comum –, “igualmente”. Variações como “Idem”, “em dobro”, etc. devem ser evitadas. Com a observação das regras de precedência, os cumprimentos nunca serão pronunciados ao mesmo tempo pelas duas partes. Se o rapaz espera uma fração de segundo, poderá dizer o seu “Oi fulana” depois da garota dizer o seu “Oi fulano”.

Essa regra pode, no entanto, permitir certas infrações compreensíveis e toleráveis. Por exemplo: uma garota muito empolgada com seu namorado, talvez diga a ele: “Quero que você conheça minha família. Esta é minha mãe, este meu pai, esta minha avó!”.

Uma senhora não se levanta quando é apresentada a outra senhora ou a um senhor, fazendo-o somente se, no decorrer do evento, a anfitriã vem saudá-la, ou ainda quando não diretamente convidada, para ser a ela apresentada. Levanta-se também se a pessoa a quem é apresentada é de tal categoria que a isso obriga. Por exemplo, um chefe de Estado, um sacerdote de alta hierarquia, ou a mulher mais nova ao ser apresentada a uma senhora bem mais velha. As solteiras jovens e as adolescentes devem sempre levantar-se para cumprimentar.

Grupos. Os mesmos critérios valem para o caso de um indivíduo que se aproxima de um grupo. Ele aborda um dos seus membros mais próximos, se apresenta, e espera que este seja o interlocutor para que seja apresentado aos demais. Os do grupo abordado irão estender a mão e dizer as expressões costumeiras de simpatia e aceitação ao que se apresentou, e este apresentará seus companheiros, quando ele também for parte de um grupo.

Entre iguais. Em um grupo de jovens, ou quando nenhuma das partes pode ser considerada notavelmente "mais importante", ou ainda na apresentação própria entre duas pessoas, o principal é o que é abordado, o que está parado. O que “invade” seu território diz quem é, e aguarda que o outro responda com cordialidade e aceitação. O que foi abordado responderá, dizendo seu nome e estendendo a mão àquele que se apresentou.

Equívocos. Em caso de ser apresentada com nome incorreto a alguém, a pessoa corrige na hora o erro, e aquela que erra, ao ser corrigido, pede desculpas e prossegue na apresentação sem mostrar maior embaraço. É compreensível que lapsos assim ocorram onde as apresentações se fazem em meio a muitos convidados. O esquecimento do nome de uma pessoa conhecida é outro lapso frequente. Neste caso a pessoa informa que se lembra do outro, se possível citando a ocasião do conhecimento, e pede-lhe para repetir seu nome. Ex.: “Lembro-me perfeitamente de você, mas não consigo me lembrar do seu nome”.

Apresentação-própria. Em um evento em que há grande número de pessoas, a iniciativa de se apresentar a outro se faz necessária, pois será impossível aos anfitriões procederem a todas as apresentações. O mesmo pode acontecer em uma linha de cumprimentos. O que se aproxima diz seu nome e quem é – menciona um amigo comum se for o caso –, e aguarda que o outro responda, dizendo seu nome e estendendo a mão para cumprimentá-lo; a mulher que se apresenta toma ela própria a iniciativa de estender a mão.

Um convidado não se apresenta a uma autoridade pública que esteja presente. Deve esperar ser apresentado a ela pelo anfitrião ou seu representante, ou que a própria autoridade tome a iniciativa. Mas pode saudá-la como personalidade conhecida, na fila de cumprimentos ou fora dela, verbalmente e com um aceno, na expectativa de que a autoridade lhe estenda a mão.

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