MAÇONARIA
NÃO É PODER
MAÇONARIA E SERVIR
Servir é
trabalhar como servo de uma justa e boa causa em favor da humanidade. É ser
útil, prestar serviço voluntário. No sentido material da palavra poder é
mandar, dominar na definição sociológica poder é habilidade de impor a sua
vontade sobre os outros, mesmo se estes resistirem de alguma maneira, maçonaria
não é poder.O maçom não deve praticá-lo
e ao contrário, rejeita-lo. Milenar
como é, a
maçonaria está presente em todos os países do mundo, permitida ou não em
democracias e governos totalitários, sempre atuando socialmente. Valho-me da Loja Maçônica “São
Paulo” 43, para identificar homens que fizeram da virtude, sua principal causa
de vida, tornando-se merecedores da gratidão e reconhecimento por tudo o que
realizaram em prol da humanidade. São milhares. Muitos anonimamente, outros
desconhecidos e centenas cravados nas histórias de seus países, das quais
retiro alguns poucos nomes, sintetizando suas lutas e conquistas. Na África
do Sul, o símbolo da libertação e da luta contra “apartheid”, Nelson Mandela.
Na Alemanha, Beethoven, um dos mais célebres compositores clássicos,
Pestallozzi, fundador da moderna pedagogia. Ludwig Mendelssohn, gênio criador
de sonatas, concertos e sinfonias, Thomas Mann, premio Nobel de Literatura de
1929, Bach, compositor da era clássica, Johann Wolfgang von Goethe, autor do
poema dramático “Fausto”, considerado uma das maiores obras literárias. É o
maior poeta da Alemanha. Na Argentina, José de San Martin,
libertador de Argentina, Chile e Peru; José Ingenieros, autor de numerosos
trabalhos no campo da psiquiatria e criminologia. Na Áustria, o gênio da música
clássica, maior de todos os compositores clássicos, Wolf Gang Amadeus Mozart,
Schuber, gênio imortal dos grandes clássicos. Na Bélgica, Lafontaine, defensor
dos direitos humanos e prêmio Nobel da Paz de 1913.
No Brasil
a lista é imensa, pois os maçons estão presentes em toda a história do país, em
movimentos regionais e nacionais, como Inconfidência Mineira, Libertação dos
Escravos, Proclamação da República, movimentos políticos em favor da
democracia, fundação de Brasília, centenas de obras sociais, defesa do meio
ambiente, prevenção ao uso de drogas e sobretudo, neste momento, posição nítida
com o movimento “A Favor da Moralidade – Contra a Corrupção”.
Precisaríamos
de inúmeros artigos para destacar a importância dos maçons brasileiros. Alguns
como padre Diogo Feijó, jornalista Menotti Del Picchia, político pernambucano
Saldanha Marinho, Antônio Carlos Gomes, autor da Opera “O Guarani”, músico Luiz
Gonzaga, Joaquim Gonçalves Ledo, figura principal da Independência do Brasil,
presidente Deodoro da Fonseca, Francisco Jê de Acayaba Montezuma, um dos
fundadores do Instituto da Ordem dos Advogados Brasileiros e fundador do
Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito, Visconde de
Taunay, membro fundador da Academia Brasileira de Letras, Hypólito da Costa,
fundador do primeiro órgão da imprensa brasileira, Correio Brasiliense.
Jornalista
e orador sacro Cônego Januário da Cunha Barbosa, artista circense “Carequinha”,
que alegrou pais e crianças pelo Brasil inteiro, militar e estadista Duque de
Caxias, Bento Gonçalves da Silva, comandante da Revolução Farroupilha, Evaristo
da Veiga, autor da letra do Hino da Independência, José do Patrocínio, Evaristo
de Moraes, Senador Vergueiro, ator e teatrólogo João Caetano dos Santos, poetas
Tomás Antonio Gonzaga, Casimiro de Abreu e Castro Alves, Benjamin Constant, a
quem se deve a adoção da divisa “Ordem e Progresso”, na bandeira brasileira,
patriarca da Independência José Bonifácio de Andrada e Silva. Criador da União
dos Escoteiros do Brasil, Benjamin de Almeida Sodré, historiador Rocha Pombo.
Fundador do Instituto Butantã, Fernando Prestes de Albuquerque, Senador Ubaldino do Amaral Fontoura, entre outras figuras tão
importantes quanto estas. Na Inglaterra, Alexander Fleming,
Shakespeare, Rudyard Kipling, ator Michael Caine, compositor Sullivan, Arthur
Conan Doyle, criador do mais famoso detetive da história, Sherlock Holmes e
Peter Sellers, genial ator cômico e de sua filmografia podemos citar “A pantera
cor de rosa”, entre outros. No Canadá, uma carreira e uma missão de
determinação e tenacidade, instituindo o voto para população indígena, John
George Diefenbaker. No Chile, Bernardo O’Higgins e Salvador Allende. Em Cuba,
José Julián Marti Y Perez, patriota e mártir. No Egito, o fundador da
Universidade do Cairo em 1906, Ahmed Fuad Pasha. Na Escócia, o ministro da
Igreja Presbiteriana, James Anderson. Na Espanha, o filósofo José Ortega y
Gasset; nos Estados Unidos George Washington, Benjamin Franklin, Roosevelt,
Louis Armstrong, King Camp Gillett, este inventor da lâmina de barbear, Martin
Luther King, líder dos movimentos de direitos civis, Truman, Lindon Johnson. Na
França, filósofo Voltaire, químico Lavoisier, autor da famosa frase: “Na
natureza nada se cria, tudo se transforma”. Frederic August Bartholdi, escultor
da Estátua da Liberdade, doada aos Estados Unidos pelo governo francês,
astrônomo Laplace, escritor Alexandre Dumas, Charles Richet, prêmio Nobel de
Medicina em 1913 e Marios Lepage, precursor da reaproximação entre maçonaria e
a Igreja.
Poderia
citar outros importantes nomes de maçons históricos da Costa Rica, Dinamarca,
Finlândia, Filipinas, Gana, Grécia, Guiana Francesa, Itália, Japão, Jordânia,
México, Mônaco, Nicarágua, País de Gales, Rússia, Suíça, Suécia, Tunísia,
Ucrânia e outros muitos. Concluo citando de Portugal, escritor Antero de
Quental e jornalista Camilo Castelo Branco.
Esta é a
maçonaria, que procura formar-se com homens de todas as raças, credos e
nacionalidades que se reúnem com a finalidade de construírem uma sociedade
humana fundada no amor fraternal, na esperança com amor à Deus, à pátria, à
família e ao próximo, com tolerância, virtude e sabedoria, não lutando e nem
querendo poder material, mas em missão de servir.
Autor: Barbosa Nunes
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