terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

CÂNCER DE PRÓSTATA

O que a descoberta pode trazer.
Diagnósticos sem exame de toque. Hoje, para detectar precocemente a presença de células cancerosas na próstata, é preciso submeter-se a exame de sangue e de toque retal. A descoberta das funções da sarcosina pode viabilizar o diagnóstico da doença por exame de urina.
Tratamento mais eficiente
Há indícios de que a sarcosima não apenas serve para indicar a presença de tumores na próstata, mas tem um papel no desenvolvimento da doença. Se os médicos conseguirem frear sua produção, é possível que também contenham o avanço do mal sem que ele evolua para uma metástase.
A resistência masculina a consultas médias em geral, aliada a suscetibilidades específicas quando a questão esbarra em territórios interditos, tornou o exame de toque retal um espectro para grande parte dos homens. Para estes, uma boa notícia: o exame, até agora imprescindível para o diagnóstico precoce do câncer de próstata, poderá ser substituído por um simples teste de urina. Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estado Unidos, descobriram que a presença na urina da molécula sarcosina, um derivado do aminoácido glicina, é um indicativo da existência do tumor em sua forma não benigna. A parte não tão boa da novidade é que essa ainda é apenas uma possibilidade e serão necessários ao menos cinco anos para que o teste chegue ao mercado.
O teste de detecção da sarcosina não é único candidato da sarcosina não é o único candidato a substituir o toque retal: o de identificação da proteína EPCA-2 – encontrada no sangue e também reconhecida como um marcador da doença – deverá ser lançado em 203. Essas perspectivas animam pacientes e médicos.

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